Título: A luz que perdemos
Autora: Jill Santopolo
Editora: Arqueiro
Nº de páginas: 272
Ano: 2018
Olá pessoal, faz um tempinho que não apareço por aqui, não é? Mas é
culpa conta da correria e, apesar de eu não vir aqui com frequência, estou
sempre vendo o conteúdo maravilhoso que a Thami e a Ana preparam para vocês. No
entanto, apesar de querer ficar falando sobre como me sinto em casa aqui no Historiar, estou aqui para falar de um
livro que recebi da Editora Arqueiro.
O livro em questão é o A luz que
perdemos escrito pela Jill Santopolo,
vamos conferir?
A luz que perdemos nos
apresenta à história de dois jovens, Lucy
e Gabe, que se conhecem na faculdade
na manhã de 11 de setembro de 2001. Enquanto Nova York está em caos por conta
do ataque aéreo às Torres Gêmeas, os dois decidem fazer a diferença no mundo e
acabam ficando juntos. Algum tempo depois, após estarem em um relacionamento
bastante bom, suas escolhas são postas à prova quando Gabe recebe uma proposta
de emprego para trabalhar como fotojornalista no Oriente Médio. Nesse momento, cada um dos personagens segue seu
próprio caminho e muitas coisas acontecem em suas vidas.
“O amor faz isso. Faz você se sentir invencível e infinito, como se o mundo inteiro estivesse à nossa disposição, tudo pudesse ser conquistado e todo dia fosse repleto de maravilhas. Talvez porque nos abrimos para alguém, nos deixamos penetrar pelo outro. Ou talvez amar seja se doar tão profundamente a outra pessoa que o coração da gente se expande. Ouvi tanta gente dizer, com pequenas variações: Não sabia o quanto poderia amar outra pessoa até... E depois esse até geralmente é seguido de: que minha sobrinha nascesse, ou que eu me tornasse mãe, ou que eu adotasse um bebê. Eu não sabia o quanto poderia amar outro ser humano até conhecer você, Gabe. Nunca esquecerei isso.”
A história se passa, após os fatos informados em meu parágrafo
anterior, num período de 13 anos e muitas coisas acontecem com eles, entram em
relacionamentos, têm filhos, realizam sonhos e, principalmente, se encontram e
desencontram muitas vezes.
Lucy, casada com Darren,
enquanto Gabe viaja o mundo, tenta fazer seu amor por este último ficar
escondido, afinal, ela realmente ama seu marido. Mas, como lidar com as coisas
que o mundo lhes reserva? Eles se afastaram por uma força divina ou por escolha
própria? Como seria a vida deles se estivessem juntos?
Assim que vi que a Editora
Arqueiro lançaria esse livro, tive vontade de lar, sou apaixonada por
romances, principalmente, os mais dramáticos e minhas expectativas estavam nas
alturas, mas fui me decepcionando conforme fui lendo o livro e vendo o
desenrolar dos fatos. Minha ansiedade por gostar desse livro aumentou conforme
fui recebendo feedbacks extremamente positivos e mensagens de pessoas que não
acreditavam que eu não estava gostando.
“Talvez eu seja o tipo de pessoa que nunca vai ser feliz. Talvez eu não seja o homem que esperava ser.”
Primeiro, preciso falar dos personagens, eu tive muita dificuldade em
me conectar com a Lucy, eu compreendia seus medos, anseios e o que estava se
passando na mente dela em relação ao Gabe, mas nada parecia crível, real, não
sei se vocês conseguem compreender como me senti. Já Gabe, eu tive uma ideia
dele completamente decepcionante. Eu o via como um homem machista e que se
preocupava apenas com ele, mas nada se comparou com o que senti por Darren. Ele
passava por cima de Lucy em várias situações da vida e não sei como ela
conseguia continuar com ele, aceitando tudo o que ele fazia sem nunca
questionar. Sim, ela era passiva em vários momentos e isso não melhorou,
infelizmente.
Infelizmente, o desenrolar da história é um tanto quanto previsível e
até um pouco decepcionante. Os personagens optam sempre pelo caminho mais
fácil, por deixarem seus sentimentos de lado e aceitarem tudo numa boa. A vida,
nós sabemos, não é assim. E acho que esse foi um dos principais motivos que me
fizeram não gostar tanto assim do livro: a falta de realidade dele. Quando li
os agradecimentos, compreendi um pouco o que a autora quis transmitir com a
história e até achei muito bonito, mas faltou algo e isso foi decepcionante.
Entretanto, não posso dizer que o livro é ruim, pois eu achei o final
maravilhoso e, sinceramente, não poderia ter sido diferente. Só espero que a
autora escreva outro livro, pois fiquei intrigada para saber o que vem depois e
como a Lucy vai reagir com tudo o que lhe aconteceu. Apesar de eu não ter
gostado tanto assim desse livro, é impossível não recomendar, pois acho que fui
a única pessoa que não aproveitou completamente essa leitura. E, vocês,
gostariam de ler esse livro?
“Você era ao mesmo tempo meu consolo e minha dor.”
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